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“Nós somos a igreja da última hora”, afirma pastor

Gunar Berg diz que o que estamos vivenciando é “o cumprimento efetivo dos sinais descritos por Cristo”.

 

A pandemia global de coronavírus pode ser o último dos sinais prescritos por Cristo sobre o arrebatamento? Não podemos ter certeza, mas, não há como negar que se aproxima o tempo da volta de Cristo à Terra para buscar sua igreja.

Teólogo e historiador formado pela Global University, ele é o coordenador acadêmico da Escola de Educação Teológica das Assembleias de Deus (EETAD).

O pastor, que leva o nome dos dois fundadores da Assembleia de Deus no Brasil, afirma que “estamos vivendo os últimos dias da igreja sobre a Terra”.

Para ele, o “vírus chinês é uma peste escatológica” e estamos vivenciando “o cumprimento efetivo dos sinais descritos pelo próprio Cristo em Mateus 24”.

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O teólogo lembra o ensino bíblico de quem ninguém sabe o momento em que Cristo vai arrebatar seu povo, mas entende que o “diabo sempre tem seus planos para cada momento histórico”.

O pastor alerta que satanás “parece querer preparar-se para a volta de Cristo mais do que muitos crentes”.

Berg entende que o inimigo “não sabe quando se darão os últimos eventos”, por isso, “desenvolve estratégias para o instante em que o calendário escatológico for deflagrado”.

O pastor explica que a pandemia pode ser “um teste do inimigo sobre como dominar as nações a partir do medo”.

O historiador cita que o globalismo está sendo sentido agora através da uniformidade de ações por parte dos países atingidos pelo coronavírus.

“A China ditou o protocolo que lhe pareceu mais conveniente: o encarceramento doméstico”, cita. “O mundo copiou sem critérios”, completa.

Gunar entende que já existe um governo mundial em curso, “ainda que lhe falte um rosto e um nome carismático”.

Para ele, é difícil afirmar que a guerra sairá dos campos político e comercial, mas diz que é fato que “nações, governos e cidadãos se concentrarão em lados opostos do entendimento político”.

Ele cita a esquerda ao lado do globalismo e a direita como anti-globalista.

“O que me deixa frustrado, e por vezes muito irritado, é observar pretensos cristãos à esquerda, defendendo as bandeiras globalistas. Coitados. Estão cegos e sem discernimento. Estes coitados pensam que são anjos, mas estão fazendo coro com o diabo”, critica.

Relógio de Deus

O pastor cita os anos 80 e 90 como períodos onde o estudo escatológico era muito ativo, principalmente nas Assembleias de Deus. Ele relembra uma citação constante nas pregações e ensinos apocalípticos: “Israel é o relógio de Deus”.

“Infelizmente, o interesse pela escatologia bíblica acabou. Quando alguém se importa pelo assunto é só por curiosidade, e nunca por temor a Deus. Esta urgência doutrinária foi substituída pela doutrina da prosperidade e sua filha mais nova, a teologia coach”, lamenta.

“Mas quem ainda ama a escatologia sabe que é a partir do que acontece com Israel que podemos discernir os eventos escatológicos se desdobrando diante de nós – bem como o ocorrido à própria Igreja é, também, um ponteiro neste relógio”, pontua.

O teólogo ensina que é preciso observar a geopolítica com base nas alianças feitas com Israel. Se hoje, diz, o Brasil está “do lado certo desta questão, é por bondade de Deus que nos deu um presidente com mais juízo que muitos pastores”.

Salienta, contudo, que “amanhã podemos ter outro esquerdista no Planalto, e nossa amizade com Israel será substituída com uma aliança rota com os marginais do Hamas”.

Destaca a mesma posição dos Estados Unidos, que com Barack Obama, estava se distanciando da Terra Santa, mas com Donald Trump, tem fortalecido seus laços.

Conclui citando a benção de Deus sobre Abraão para afirmar que “qualquer nação alinhada com Israel está do lado certo da promessa: abençoarei os que te abençoarem e amaldiçoarei os que te amaldiçoarem”.


Por: ADLINHARES


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